Em Pinheiro, ao que tudo indica, a política está tomando outros rumos. O aguardado enfrentamento entre o Tenente Cel. Senilson, e André da Ralpnet na campanha eleitoral, parece que não vai mesmo acontecer.
Senilson, ganhou uma certa notoriedade na pré-campanha, após entrevista onde dentre as promessas, sugeriu que bateria de frente com o candidato de Othelino Neto na campanha, revelando um suposto passado sombrio de Ralpnet, e que iria combater a violência.
Na prática, de acordo com a população, Pinheiro vive a pior onda de violência da história, e uma das principais causas é a disputa de facções pelo controle do tráfico de drogas.
O curioso é que dentre os oito candidatos que disputam a prefeitura, está um Tenente Coronel da Policia Militar Senilson, natural de São Luís e filiado ao Republicanos. O militar que apesar de prometer na pré-campanha que iria subir o tom, preferiu silenciar quanto ao embate que ele próprio suscitou, e na reta final da campanha, parece andar sem querer chegar.
Violência em Pinheiro
Para piorar, a violência tem se estendido para a comunidade, e em tempos de campanha, os ânimos estão cada vez mais exaltados, disparando o número da violência.
Há duas semanas, a cidade foi palco da morte brutal de um locutor de caminhadas do candidato Segundo. Ele foi assassinado com três tiros praticamente do lado do suplente de deputado durante um ato de campanha.
Já na noite desta última quarta-feira, 25, um suposto colaborador de Geraldo Jr foi espancando dentro de um ônibus do candidato, fato que ganhou grande repercussão na cidade.
Diante do cenário, fica a pergunta: o que levou o Senilson a recuar e não bater de frente com André da Ralpnet?
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