A Polícia Federal está investigando uma série de esquemas de venda de sentenças judiciais que resultaram no afastamento de desembargadores e na acusação de corrupção em quatro estados brasileiros: Tocantins, Bahia, São Paulo e Maranhão.
A operação envolve uma complexa rede de intermediários, advogados e magistrados, e tem como foco principal a venda de decisões judiciais e a manipulação de processos.
No Maranhão, a PF deflagrou a Operação 18 Minutos em agosto, que investiga ex-servidores do Banco do Nordeste, advogados, desembargadores e juízes por fraudar decisões judiciais. Os magistrados envolvidos aceleravam processos relacionados a pedidos de pagamentos milionários. O nome da operação faz referência ao tempo recorde de 18 minutos entre a decisão judicial e o saque de R$ 14 milhões baseado na sentença. O Tribunal de Justiça do Maranhão afastou seis servidores, incluindo a desembargadora Nelma Sarney Costa.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acompanha as investigações, e a Associação dos Magistrados Brasileiros defendeu que, se comprovadas, essas condutas seriam exceções em um sistema judicial em constante aperfeiçoamento.
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