Já está em posse da Polícia Civil os celulares dos quatro policiais militares contratados para fazer a escolta particular do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), que foi executado no aeroporto internacional de Guarulhos nesta sexta-feira (8).
Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto.
Os PMS Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima são tratados como suspeitos pelos investigadores.
Uma das linhas de investigação do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) é que os seguranças de Gritzbach teriam falhado de forma proposital e indicado o momento que o empresário estava desembarcando do aeroporto.
No final da noite de sexta, a Polícia Civil ouviu algumas testemunhas, entre elas a namorada do empresário e dois dos seguranças que faziam parte da escolta na sede do DHPP, no Centro da capital.
Os quatro PMs teriam afirmado que o carro que buscaria o empresário no aeroporto quebrou no caminho. Por conta disso, apenas um dos seguranças foi fazer a proteção do assassinado usando outro veículo; já os outros três seguranças ficaram onde o carro teria quebrado. A investigação trabalha para descobrir o que realmente aconteceu.
Sobre o caso
O corpo do empresário ainda será periciado, mas a polícia já sabe que os assassinos usaram armas longas de calibres diferentes: um 5.56 e outro 7.62, e foram pelo menos quatro perfurações aparentes.
Outras pessoas ficaram feridas no ataque. Uma delas, atingida por estilhaços, recebeu atendimento no próprio aeroporto e foi liberada em seguida. Uma segunda, com um ferimento na mão, encontra-se em quadro estável no Hospital de Guarulhos. A situação mais grave é a de uma vítima que precisou passar por cirurgia na mesma unidade. A identidade dos três não foi divulgada.
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