No Dia da Água, criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e celebrado nesta terça-feira (22), a população maranhense não tem quase nada para comemorar, pelo contrário. Dados do levantamento do Painel Saneamento Brasil, mostram que o Maranhão possui 7,1 milhões de habitantes espalhados em 217 municípios, e desse total quase 45% da população não tem acesso a àgua encanada, e mais de 87% não tem coleta de esgoto nas residências.
Os dados preocupantes chamam a atenção para uma problemática antiga, e quase pouco discutido, mas que os cientistas já colocam como pautas recorrentes em um futuro próximo. Caso nada seja feito para reverter o cenário, a tendência é o colapso.
Se por um lado, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA produz 351 litros de água por habitantes, ela perde 68% de tudo que produz por falta de planejamento, reparos nos vazamentos, e investimento. Pesquisadores são unânimes em afirmar que a inoperância e fiscalização do Governo do Estado tem feito o Maranhão perder áreas com potencial hídrico na capital e em todo o Maranhão.
“Faltou e continua faltando planejamento do governo para mudar essa realidade ao longo dos anos, e com isso a situação hídrica do Estado segue com um déficit histórico difícil de corrigir”, critica Marcos Silva, Mestre em Desenvolvimento SocioEspacial e Regional.
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