O presidente Lula sinalizou a ministros, em uma reunião recente, a possibilidade de não disputar a reeleição em 2026. Os números da última pesquisa também já mostram a insatisfação do brasileiro sobre a governabilidade do petista.
Entre os motivos apontados estão a idade avançada e a crescente rejeição de Lula. Caso confirme sua desistência, a decisão pode afetar os palanques de todo o país, alterando o cenário para candidaturas de governador e senador que esperavam se beneficiar de sua popularidade ou serem apoiadas diretamente pelo Palácio do Planalto.
No Maranhão, o vice-governador Felipe Camarão pode ser um dos principais prejudicados. Já enfrentando resistência no grupo político do governador Carlos Brandão, Camarão também não é reconhecido como um petista legítimo pela militância de esquerda e carece da confiança dos remanescentes do grupo de Flávio Dino.
Com Eduardo Braide despontando como líder na corrida pela sucessão no Palácio dos Leões, apesar de não ter confirmado, a ausência de Lula nas negociações de 2026 poderia inviabilizar de vez o projeto político de Camarão.
Esse cenário abriria espaço para que o grupo de Brandão articule um nome de consenso, com força para dar continuidade ao projeto de desenvolvimento do Maranhão iniciado por José Reinaldo Tavares em 2006.
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