O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua indignação com o Projeto de Lei 1.904/24, que propõe considerar homicídio o aborto realizado após 22 semanas de gestação, mesmo em casos de estupro.
Durante uma coletiva de imprensa em Puglia, na Itália, Lula deixou clara sua posição: “Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratar como uma questão de saúde pública. Eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher em uma pena maior do que o criminoso que fez o estupro”.
Embora o presidente não tenha acompanhado detalhadamente o debate sobre o projeto no Brasil, ele se comprometeu a se inteirar sobre o assunto assim que retornar ao país. Lula destacou: “Eu tenho certeza de que o que está previsto na lei já garante que a gente aja de forma civilizada para tratar com rigor o estuprador e para tratar com respeito a vítima”.
O tema do aborto também foi abordado pelos líderes das maiores economias durante a cúpula na Itália. A primeira-ministra Giorgia Meloni, que presidiu o G7, liderou a alteração na declaração final de 2024, removendo um trecho do documento anterior que mencionava o acesso e cuidados para o aborto legal seguro.
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