Helicópteros ‘furtam’ água de piscinas em baldes gigantes para conter incêndios

O fogo que está consumindo vegetação há semanas no Brasil também representa um perigo para quem tenta combatê-lo pelo ar, e impõe aos pilotos uma série de procedimentos de segurança.

A quantidade de chamadas aos bombeiros para combater fogo em vegetação no Espírito Santo já é o dobro de todo o ano de 2023, e quase todo dia eles precisam da ajuda dos helicópteros do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo, o Notaer.

No mês de setembro, foram quase 200 queimadas no Espírito Santo.

Os helicópteros estão seguindo uma rota diferente da habitual. Para desviar da fumaça que fica acumulada entre o chão e as nuvens, eles estão voando mais alto e com auxílio de instrumentos.

As equipes estão usando estratégias para conseguir uma atuação maior no combate aos incêndios. Um recipiente, chamado de helibalde, está sendo usado para levar mais de 800 litros de água, que pode ser retirada até de piscinas perto do local do incêndio. E, para que a aeronave consiga carregar mais água, ela precisa estar mais leve. Por isso, o helicóptero leva menos combustível e tem que abastecer mais vezes.

Governo Federal

O governo federal informou nesta quarta-feira (25) que, desde o início de setembro, dobrou o efetivo que atua diretamente no combate aos incêndios no Pantanal, na Amazônia e no Cerrado. São 3,5 mil agentes do Ibama, ICMBio, Forças Armadas e Força Nacional de Segurança Pública; 148 municípios estão em situação de calamidade ou de emergência por causa dos incêndios.

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