O Ministério do Esporte a partir de semana que vem, o deputado federal André Fufuca (PP-MA), foi revelado como nunca tendo apresentado em seus oito anos de Congresso, projetos relacionados à área na qual vai atuar. O parlamentar vai assumir o lugar da ex-jogadora de vôlei Ana Moser, após articulação de quase três meses com o Planalto que amplia o espaço do Centrão no primeiro escalão no governo.
Fufuca é autor de 27 projetos de lei desde que assumiu o cargo, em 2015; a maioria deles (20) segue em tramitação. Uma das propostas aprovadas no Parlamento, elaborada em 2021, regulariza a versão digital das bulas de remédios no país. Saúde foi o tema que mais mereceu atenção do deputado, totalizando sete projetos de lei.
Nem mesmo requerimentos e pedidos de urgência tiveram dedicação por parte do ministro Fufuca.
A substituição da medalhista olímpica por Fufuca gerou repercussão no mundo dos esportes. Nomes como Raí (futebol), Hortência Marcari (basquete), Thiagus Petrus (handebol) e Iziane (basquete) integraram o movimento “Ana Moser Fica” afirmando que a saída da ministra seria uma perda para o esporte “amplo e democrático”.
Além dos atletas, políticos da base de Lula também criticaram o presidente sobre a substituição de Ana Moser por André Fufuca. O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) afirmou que a mudança é um “gol contra” e definiu a ministra como uma “craque na articulação com Educação e Saúde”, afirmou.
O repúdio movimentou até mesmo os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O ex-assessor do ex-presidente, Fabio Wajngarten, afirmou que a demissão seria “injustificável”. (O Globo)
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