Febre da “venda do olho” atrai de cega a caravanas de famílias

Um projeto desenvolvido por bilionários da inteligência artificial tem levado milhares de pessoas a formar fila em São Paulo para receber moedas virtuais que podem render em torno de R$ 600, em troca da leitura da íris, que é uma informação única, como a impressão digital.

A “venda do olho”, como tem sido descrita pelo povão, já levou mais de 400 mil pessoas a encararem as máquinas, muitas vezes ignorando os riscos apontados por especialistas em segurança digital.

Caravanas familiares têm se formado para acessar a máquina e obter lucro. Uma idosa de 80 anos se submeteu à máquina e faturou 48 moedas do criptoativo Worldcoin, o equivalente a R$555,00.

Especialistas apontam que os dados referentes à íris são sensíveis, por se tratarem de uma identificação única, e apontam riscos da prática.

Isso não tem impedido centenas de milhares, muitos sem saber exatamente o que significa o procedimento, de se deslocarem até um dos postos de coleta em São Paulo.

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