Autoridade que interrogou Yahya Sinwar por 180 horas diz que chefe do Hamas era implacável

Yahya Sinwar, chefe do Hamas morto por Israel na quarta-feira, 16, era um homem “cruel” e com “olhos assassinos”, segundo o ex-oficial da inteligência de Israel Michael Koubi. Há mais de 20 anos, ele interrogou o terrorista por 180 horas dentro de uma prisão israelense.

Israel anunciou que matou Sinwar na quinta-feira (17). Ele era o número 1 do Hamas há dois meses e foi assassinado dentro da Faixa de Gaza durante um confronto com soldados israelenses.

Sinwar foi preso no fim da década de 1980 e passou 23 anos em prisões israelenses. O terrorista foi libertado em 2011 em troca de um soldado de Israel que havia sido sequestrado pelo Hamas. Para o ex-oficial da inteligência, essa operação foi um erro.

Koubi era o chefe do departamento de interrogatório no Shin Beit de Israel quando o integrante do Hamas foi preso. Ele afirma que conhecia Sinwar melhor que a própria mãe do terrorista.

Em entrevista à agência Reuters em dezembro de 2023, o ex-oficial afirmou que o Sinwar foi a pessoa mais cruel que ele conheceu.

“Ele matou pelo menos 12 pessoas na Faixa de Gaza. Ele suspeitava que elas cooperavam com a inteligência israelense, então ele as matou com um facão de açougueiro. É por isso que os palestinos o chamam de ‘O Açougueiro de Khan Younis’. Esse era o nome dele”, contou.

Segundo Koubi, Sinwar pensava o tempo todo em como matar israelenses, independentemente se as vítimas seriam mulheres ou crianças. O ex-oficial garante que, durante o interrogatório, o terrorista confessou que queria assassinar judeus com um facão.

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