Apesar da crise na educação, prefeitura de Ribamar segue transferindo recursos milionários para institutos baianos

É cada vez maior a crise na gestão do prefeito Dr. Julinho, do Podemos, em São José de Ribamar. Em seu segundo mandato, e há cerca de 150 dias de gestão, o prefeito parece não mais esconder sua total inércia diante a situação do município, sobretudo a área da Educação.

Apesar de inúmeras denúncias de escolas sucateadas, falta de professores e infraestrutura precária, algumas das reclamações da comunidade escolar, Dr. Julinho se concentra mesmo é com a articulação do filho, como candidato a deputado estadual pela cidade.

Nem mesmo a denúncia do Ministério Público de Contas, por repasses irregulares e suspeita de fraude em matrículas de tempo integral, frearam o gestor. De acordo com o órgão, mais de 20 mil alunos teriam sido declarados fora da escola, sem matricula, e que teria garantido à prefeitura um repasse extra de R$ 32,5 milhões.

Ainda assim, a gestão municipal segue destinando repasses a dois institutos baianos, que comandam a educação de Ribamar. Já foram quase R$ 300 milhões.

Somente em três anos, entre 2022 e 2025, o Instituto de Saúde e Educação do Nordeste (ISEN) e o Instituto Salus Vita receberam R$ 290,8 milhões por meio de contratos de gestão compartilhada. O que chama a atenção é que segundo a comunidade escolar, do montante repassado, não se percebe na prática, sua aplicação e melhorias na rede municipal de educação.

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