A visita de Romeu Zema a São Luís, no mesmo dia em que Jair Bolsonaro teve a prisão preventiva decretada, expôs mais pela omissão do que pelo conteúdo de seu discurso. Pré-candidato à Presidência e líder do Partido Novo, o governador mineiro evitou tocar no tema que dominou o noticiário nacional, mantendo um silêncio que soou estratégico — ou conveniente.
Enquanto o país fervilhava com reações à prisão do ex-presidente, Zema não falou ou publicou uma linha, e não arriscou um posicionamento, nem sobre o caso Bolsonaro nem sobre o cenário político no Maranhão, foco do evento que veio prestigiar. Sua postura discreta reforça a tentativa de se apresentar como alternativa ao bolsonarismo, mas também levanta dúvidas sobre a disposição de enfrentar debates centrais num momento de forte tensão política.
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