
Pelo menos 26 trabalhadores foram resgatados da condição análoga à de escravo, em duas fazendas destinadas ao cultivo de grãos, localizadas na zona rural da cidade de Mirador, no interior do Maranhão. O caso só foi divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTP).
Segundo o MTP, os trabalhadores foram retirados dos locais por determinação da Polícia Civil do Maranhão, que determinou, ainda, que fosse paga a quantia de R$ 416 reais para cada trabalhador.
Durante a inspeção os auditores-fiscais constataram que os trabalhadores dormiam em redes em barraco de lona, que não oferecia proteção adequada contra sol e chuva; não tinham acesso a instalações sanitárias; as refeições eram preparadas em fogareiros improvisados no chão; não havia local adequado para as refeições; os trabalhadores consumiam água quente e não filtrada; e eles não haviam recebido dispositivos de proteção contra o sol.
Os auditores constataram, ainda, que na frente de trabalho inexistia abrigo contra sol e chuva e instalações sanitárias. O percurso do barraco até o local do serviço chegava até 2 km, que era feito a pé, na primeira semana e depois passou a ser realizada numa carroça puxada por um trator.
A operação também contou com a participação de representantes da Procuradoria Regional do Trabalho da 16ª Região, com o apoio da Polícia Federal.
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