
Mais um pedido em favor do delegado Thiago Pardal. Desta vez quem negou foi o Superior Tribunal de Justiça, STJ, que indeferiu o Habeas Corpus impetrado pelos advogados do delegado. Ele está preso desde 2018, quando foi acusado de fazer parte de uma quadrilha de contrabandistas que agia em São Luís, utilizando o Porto do Arraial na zona rural, região do Quebra Pote, para descarregar cigarros e bebidas alcoólicas. Além do suposto crime, Bardal também responde pela acusação de fazer parte de uma quadrilha de assaltantes de banco.
De acordo com as investigações, Thiago Bardal e outros policiais municiavam os criminosos com informações privilegiadas sobre operações policiais e transporte de valores, além de dar cobertura para que o bando pudesse escapar de perseguições policiais. Pelo trabalho ele receberia algo em torno de R$ 100 mil reais mensais pagos pela quadrilha.
Outro pedido negado foi proferido pelos desembargadores do Tribunal de Justiça do Maranhão. O delegado juntamente com o delegado Ney Anderson, também acumulam outro imbróglio, o da denúncia contra o secretário de segurança, Jefferson Portela. Segundo eles, o secretário teria feito escutas não autorizadas para monitorar juízes, desembargadores e procuradores por determinação do gestor da segurança pública do Estado. Portela por sua vez, rebate as acusações.
O caso foi parar na comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, atendendo o requerimento do deputado federal e ex-secretário de segurança, Aluísio Mendes. As últimas semanas tem sido de troca de ofensas e acusações e ao tudo indica o clima vai ficar ainda mais quente.
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