
100 dias do governo-tampão de Carlos Brandão (PSB), e pela primeira vez na história do Maranhão, um governante não realizou o tradicional balanço dos primeiros 100 dias de gestão. Sem ter o que comemorar, a grande verdade é que o Palácio dos Leões quer mesmo é que a data passe despercebida sem mais uma crise para chamar de sua, afinal ‘contabilizar o que’?
A resposta seria nada ou quase nada, ou muitos desgastes sequenciados. A data que deveria ter sido lembrada nesta terça-feira (12), se quer recebeu lembrança nas redes sociais de Brandão, por lá as únicas manifestações que renderam foram: o pedido negado pela justiça para que o ferry velho Zé Humberto voltasse a navegar; e o vídeo de uma visita eleitoral a Paço do Lumiar. Somente!
Empossado no dia 2 de abril, o governador-tampão deixou o governo nas mãos do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Velten, no dia 17 de maio, quando se submeteu a uma cirurgia nos rins.
Passou cerca de 45 dias afastado, só retomando o governo no dia 2 de julho, quando completou 90 dias de mandato, o que também não foi lembrado.
Aliás o que Brandão tem buscado mesmo é abafar o conturbado mandato tampão que só tem contabilizado mesmo é uma herança maldita deixada pelo seu padrinho/apoiador, e antecessor Flávio Dino (PSB).
Nem mesmo qualquer ação de combate a miséria, exceto entrega de cesta e peixe podre, é o que tem de concreto para enumerar nos 100 primeiros dias, sem esquecer das inúmeras licitações e recurso público direcionado para às prefeituras, deputados estaduais e até mesmo Tribunal de Justiça.
Perguntar não ofende: é com esse balanço que Carlos Brandão pretende fazer campanha e pedir o voto do maranhense para continuar pelos próximos 4 anos no comando do Maranhão?
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