Justiça decreta prisão de apoiador de Bolsonaro que matou a tiros tesoureiro do PT

A justiça decretou a prisão preventiva do apoiador de Bolsonaro suspeito de assassinar tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O anúncio foi feito em coletiva do Ministério Público do Paraná (MP-PR) na manhã desta segunda (11).

O crime foi na madrugada de domingo (10). Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, foi morto a tiros na própria festa de aniversário policial penal federal Jorge Guaranho.

Imagens de uma câmera de segurança externa registraram o momento em que um apoiador do presidente Bolsonaro discute com o tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, antes de matá-lo a tiros o promotor de Justiça Tiago Lisboa Mendonça informou que, a partir de agora, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fará parte da equipe de investigações. Ele afirmou que alguns pontos cruciais precisam ser apurados.

“Vários pontos precisam ser esclarecidos. Qual razão ele esteve no local? Foi apurado de que ele era membro de uma associação da região. Em razão de que ele poderia estar ai fazendo rondas externas que eram feitas, mas é necessário apurar se dentro dessa ronda, ia até aquele ponto específico. […] Outro motivo é se havia alguma indicação de que ali ocorria festa temática, música e afins. […] Para a apuração talvez façamos a reprodução simulada dos fatos. […] Quanto antes esclarecer os fatos, por qual razão esse crime bárbaro foi cometido e punir o responsável ou responsáveis.”

Força-tarefa

A Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP) divulgou nesta segunda-feira (11) que a delegada Camila Cecconello, chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), presidirá o inquérito policial e já está em Foz do Iguaçu para cuidar do caso.

O promotor disse ainda que acredita muito no trabalho de investigação da delegada Iane Cardoso, que conduzia o caso. A secretaria não deixou claro se Iane irá fazer parte das investigações.

“Tem se levantado eventual posição política partidária da delgada, acho que isso não interfere em nada da investigação. As pessoas tem suas posições político partidárias, eventualmente elas externam ou não, mas isso não pode impedir que seja a delegada, juiz ou promotor, exerça com responsabilidade as suas funções”.

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