Família Curió volta ao foco das investigações, enquanto irmão de Paulo Curió também responde a ação penal milionária

O prefeito de Turilândia, Paulo Curió, permanece preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas após a Operação Tântalo II, deflagrada pelo Gaeco e pelo Ministério Público do Maranhão. A ação resultou em prisões e bloqueios de bens e investiga um suposto esquema que teria desviado mais de R$ 56 milhões da Prefeitura de Turilândia, envolvendo suspeitas de fraude em licitações, organização criminosa, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro — conforme decisões judiciais tornadas públicas.

A prisão preventiva de Paulo Curió foi decretada pela 3ª Câmara Criminal do TJMA, que apontou indícios de que ele teria atuado na liderança do esquema, favorecendo empresas de fachada e acumulando patrimônio incompatível com sua renda declarada.

A investigação também cita outros membros da família, como a esposa Eva Curió, além de referências ao pai, Domingos Curió, à mãe, Ângela Curió, e à irmã, todos mencionados nas investigações.

Entre os familiares, porém, quem mais chama atenção é o irmão, Marcel Everton Dantas Silva (Marcel Curió). Embora não apareça como alvo da fase atual da Operação Tântalo, ele já responde a uma ação penal em Governador Nunes Freire por organização criminosa e lavagem de dinheiro, com prejuízo estimado em R$ 31,8 milhões ao município, segundo denúncia divulgada pela imprensa.

Reportagens também destacam que estranhamente, após Marcel deixar o comando de Governador Nunes Freire, a família Curió teria migrado politicamente para Turilândia, onde Paulo assumiu a gestão, ampliando a atuação do grupo no cenário municipal.

Nesta segunda-feira, 29, parte dos envolvidos presos em Pedrinhas começaram a ser ouvidos, sendo que dois permaneceram em silêncio. O último pedido para responderem as acusações em liberdade, foi negado pela justiça. A defesa do prefeito, da primeira-dama, do contador e da vice-prefeita, ainda não se pronunciou.

Câmara em prisão domiciliar

Dos 11 vereadores apontados com envolvimento no esquema, seis seguem em prisão domiciliar, sendo que todos estão utilizando tornozeleira eletrônica. A defesa do vereador Gilmar se manifestou informando que o parlamentar vai exercer o seu direito de ampla defesa.

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