CNJ fiscaliza presídio em Altamira e constata superlotação e condições precárias.

O raio X do que tem sido ao longo dos últimos anos a situação dos presídios, não é surpresa para mais ninguém, isso porque a situação só vem agravando, e pelo menos dois, dos grandes problemas denunciados pela população carcerária são: superlotação e péssimas condições.

No mesmo cenário, o caos do presídio de Altamira, que aliás já era do conhecimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que constatou a situação in loco, após inspeção feita neste mês de julho ao equipamento de segurança, e agora divulgada.

O local, de acordo com dados do CNJ, tem capacidade para 163 presos, mas abrigava, até esta segunda, dia que ocorreu a rebelião, 343 detentos em regime fechado. Ocorre que nesta segunda-feira, (29), 52 presos do Centro de Recuperação Regional de Altamira, no sudoeste do Pará foram assassinados durante uma rebelião no local; 36 deles morreram asfixiados e 16 decapitados, segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe).

A rebelião durou cerca de cinco horas e teria sido motivada por brigas entre organizações criminosas que ainda não foram identificadas pela Superintendência. Dois agentes penitenciários, que chegaram a ficar reféns, foram liberados.

Durante o motim os presos atearam fogo no local. A fumaça invadiu o anexo e alguns detentos morreram por asfixia, de acordo com a Susipe.

Este já é o segundo massacre em presídios, só em 2019. Em maio, 55 presos foram mortos sob custódia do estado no Amazonas.

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