
No dia em que a Casa da Mulher Brasileira que funciona aqui em São Luis completa dois anos de trabalho, os dados relacionados a proteção da mulher preocupam e mantem todos os alertas ligados. De acordo com o Departamento de Feminicídio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa, mostram que os casos de feminicídio reduziram 15%, em relação aos últimos dois anos.
Já os dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública do último dia 5, revela que a taxa de homicídios de mulheres cresceu.
Na Grande São Luís e interior do estado, em 2017 os casos somaram 51 em 2017, e 2018 foram 43. Este ano já foram mais de 30 casos. Um mecanismo de defesa usado pela mulher é a medida protetiva. Só na Casa da Mulher Brasileira foram 350 solicitações, Na Promotoria Especializada da Mulher, por dia são mais de 100 pedidos, o que já somam um saldo de mais de 6 mil medidas só na capital.
No ano passado, segundo a Delegacia da Mulher em São Luís, foram registradas 1.870 denúncias de mulheres ameaçadas por companheiros ou alguém do convívio familiar; 1.120 casos de agressão física na Grande São Luís; 1625 inquéritos foram instaurados, 433 prisões efetivadas e 3.789 pedidos de medidas protetivas realizados.