O prefeito de Turilândia, Paulo Curió, e a primeira-dama Eva Curió se entregaram à Justiça na tarde desta quarta-feira (24), após passarem dias foragidos desde a deflagração da Operação Tântalo II, conduzida pelo Gaeco do Ministério Público do Maranhão (MPMA). A investigação aponta um esquema que teria desviado cerca de R$ 56 milhões dos cofres públicos por meio de contratos fraudulentos, empresas de fachada e comercialização de notas fiscais.
Segundo o MP, Paulo Curió é considerado o líder da organização criminosa, que envolveria ainda servidores, empresários e agentes políticos do município. A primeira-dama, pré-candidata a deputada estadual, também é citada como beneficiária nas apurações.
A entrega do casal às vésperas do Natal repercutiu fortemente nos bastidores da política e do Judiciário. A movimentação é vista como uma possível estratégia para tentar obter um habeas corpus durante o recesso, quando plantonistas costumam analisar pedidos urgentes.
Mesmo com a apresentação espontânea, o caso segue sob forte atenção pública devido ao volume dos recursos desviados e ao impacto direto na administração municipal. O Ministério Público mantém as investigações em andamento.
O espaço permanece aberto para manifestações, notas ou esclarecimentos das defesas do prefeito Paulo Curió, de Eva Curió e de quaisquer citados.
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