STF mantém prisão de Bolsonaro e defesa alega confusão mental provocada por uso de remédios

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por audiência de custódia, na tarde deste domingo, 23, e a prisão foi homologada pela juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino em cumprimento ao mandado de prisão de Bolsonaro. Segundo ela não houve “qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais”, conforme consta da decisão.

Na audiência, Bolsonaro confirmou que mexeu na tornozeleira eletrônica, e disse que “teve uma certa paranoia de sexta para sábado em razão de medicamentos que tem tomado receitados por médicos diferentes e que interagiram de forma inadequada”. Os medicamentos apontados são o anticonvulsivante Pregabalina e o antidepressivo Sertralina.

Bolsonaro disse ainda que “não tinha qualquer intenção de fuga e que não houve rompimento da cinta” e que tão logo recuperou a clareza mental, parou de mexer com a solda na tornozeleira eletrônica.

Nesta segunda-feira (24), o STF irá analisar a decisão da prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro do STF Flávio Dino convocou uma sessão virtual extraordinária da Primeira Turma para referendar a decisão.

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