O presidente Daniel Noboa, do Equador, afirmou nesta quarta-feira (10) que o país está em “estado de guerra” com grupos terroristas. As cidades do país passam por um dia atípico, com aulas suspensas, pouco trânsito, ruas vazias e comércio fechado.
Como terroristas, os criminosos passam a ser alvos militares, disse o presidente. Mais de 130 agentes penitenciários e outros funcionários eram mantidos como reféns por detentos em pelo menos cinco prisões.
Em todo país as aulas presenciais foram suspensas e a rede pública de saúde interrompeu as consultas. Em Quito, centenas de militares faziam a segurança nas ruas ao redor redor do palácio do governo, no centro da cidade.
Noboa afirmou que o país vai começar a deportar estrangeiros presos em cadeias do Equador. A medida é uma tentativa de reduzir o tamanho da população carcerária.
Crise no Equador
O Equador vive uma crise de segurança que começou com motins em prisões. Houve fuga de criminosos. ataques a delegacias e sequestro de policiais.
Na terça-feira, homens armados invadiram um estúdio de TV, e transmitiram a ação ao vivo. Também na terça-feira, cidades do país registraram invasões, explosões e sequestros. A imprensa equatoriana afirma que 11 pessoas morreram.
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