Um grupo de 18 brasileiros, moradores de Brejo de Areia e Vitorino Freire, interior do Maranhão, está preso de forma ilegal, na Venezuela desde o dia 4 de outubro de 2023. As informações são de parentes que pedem ajuda para a libertação do grupo.
Eles teriam saído do Maranhão para trabalhar em um garimpo no Rio Yuruari, município Dorado de Sifontes, no Estado Bolívar. De acordo com o irmão de um dos detidos, Mauricio Souza, eles estavam legalizados e a empresa à qual prestavam serviços pagava regularmente uma taxa exigida para liberação da exploração, no valor de aproximadamente US$ 2,5 mil por mês.
Apesar disso, foram abordados durante uma operação desencadeada por forças militares venezuelanas e, então presos. Em um dos trechos de uma carta feita em novembro do ano passado, por uma das esposas dos presos, Janethe Ribeiro Cruz, relata com detalhes como o grupo foi preso.
“O incidente ocorreu quando três dragas estavam trabalhando no Rio Yuruari, e que essas unidades estavam pagando taxas à Corporação Venezuelana de Mineração no valor de 50 gramas de ouro (o equivalente a Dois mil e quinhentos dólares por mês) para trabalharem respeitando as regras ambientais de exploração locais, e eram eventualmente supervisionadas por essa instituição venezuelano”, diz a carta que seria encaminhada a deputados federais para intermediar uma solução para o caso.
Ainda segundo relatos, registros feitos pelos detentos mostram, em vídeos e fotos, as condições em que estão presos na Venezuela.
Além de maus tratos, eles alegam que há vários presos com doenças e debilitados, e pedem ajuda ao presidente Lula (PT).
“Estamos sofrendo, estamos passando por uma situação difícil, estamos por problemas de saúde, debilitados. Muitos aqui já há muito tempo doentes. Nós estamos pedindo a sua ajuda, para que o senhor entre com providência e faça alguma coisa por nós”, clama Bruno Sampaio, um dos detidos.
Relacionado
Participe do blog.
Mande sua mensagem ou denúncia no e-mail keithlccalm@gmail.com