Um habess garantiu na tarde dessa terça-feira (05), a soltura do cacique Luciano Guajajara suspeito de incentivar a derrubada de torres de transmissão/distribuição de energia elétrica presentes na região. O cacique ainda vai precisar cumprir medidas cautelares que estabelece a distância de 150m das torres de transmissão.
O Conselho Supremo da etnia considerou arbitrária a prisão. “O Ministério Público Federal, MPF já se manifestou contrário a prisão por entender que não existia perigo às investigações”, pontuou em nota.
Durante a operação que levou a prisão do cacique, a Polícia Federal cumpriu outros seis mandados de busca e apreensão, expedidos pela da 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Maranhão, em desfavor de indígenas da Reserva Cana Brava entre Grajaú e Barra do Corda.
De acordo com as investigações, o líder indígena da Reserva Cana Brava é suspeito de ser o principal responsável por instigar os indígenas a praticarem atentados. Somente neste ano, cinco torres de transmissão foram alvo de algum tipo de atentado.
Conflitos na área
A crise na área já se arrasta desde 2021 quando os indígenas realizaram a derrubada de duas torres da Eletronorte. Este ano, a justiça federal determinou a suspensão das atividades na área até que os conflitos sejam sanados.
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