CPI: Braide vai ter que explicar a razão de demissões em massa na CPL da prefeitura

O prefeito Eduardo Braide agora terá que explicar a razão das exonerações em massa promovida em sua gestão na Central Permanente de Licitação (CPL) da capital.

Finalmente a Câmara Municipal de São Luís decidiu acolher um requerimento do vereador Beto Castro, e agora instalou após finalização de assinaturas, a Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI, para investigar contratos emergenciais firmados pela gestão com empresas e instituições.

Integram o colegiado que vai apurar as denúncias de supostos desvios: vereadores Marcial Lima (PSB), Marlon Botão (PSB), Andrey Monteiro (PV), Pavão Filho (PSB) e Álvaro Pires.

A comissão terá um prazo de 60 dias para apresentar um relatório, ainda esta semana será escolhido o presidente e relator do colegiado.

CPL

A CPI é instalada no momento em que surgem especulações sobre os motivos para a exoneração em massa promovida pelo prefeito na Central Permanente de Licitação (CPL) da capital.

Na semana passada, logo depois da demissão de Washington Ribeiro Viêgas Neto, ex-presidente da mesma comissão, 14 membros foram exonerados sem explicações públicas sobre a motivação do ato. Em seguida, é revelado e amplamente noticiado, um contrato de R$ 18 milhões entre a Semus e a empresa Aroma & Sabor Alimentos Ltda. – nome fantasia, Pier 77 – para prestação, “em caráter emergencial”, de “serviços de nutrição e alimentação hospitalar”.

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