O maior desastre da história do Programa Espacial Brasileiro, que matou 21 profissionais civis no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), completa nesta terça-feira (22), 20 anos. O acidente ocorreu três dias antes do lançamento do foguete VLS-1, protótipo que colocaria em órbita dois satélites nacionais de observação terrestre.
Toda a estrutura em volta do foguete já estava montada e ele passava por ajustes finais na Torre Móvel de Integração (TMI) quando, um dos motores teve uma ignição prematura e o protótipo foi acionado antes do tempo. A torre acabou explodindo e 21 civis que trabalhavam no local morreram.
Segundo o relatório final da investigação, concluído pelo Comando da Aeronáutica em fevereiro de 2004, a causa da explosão foi um “acionamento intempestivo” provocado por uma pequena peça que ligava o motor do foguete.
O Ministério da Aeronáutica descartou a possibilidade de sabotagem, de grosseira falha humana ou de interferência meteorológica, mas apontou “falhas latentes” e “degradação das condições de trabalho e segurança”, entre eles saídas de emergência que levavam para dentro da própria TMI, além de estresse por desgaste físico e mental dos tecnologistas.
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