Chuvas intensificam lamaçal de mais de 870 km sem asfalto na Transamazônica

A Transamazônica, terceira maior rodovia do país com 4.260 km de extensão que atravessam os estados da Paraíba, Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas segue entregue ao lamaçal. Construída na década de 60 e entregue em 1972, a ‘obra faraônica’ prometia ligar as regiões Norte e Nordeste, além do Peru e Equador.

Na prática, mais de 50 anos se passaram, e até hoje, a rodovia segue inacabada em razão de suas enormes proporções. Mais de 870 km do equipamento não recebeu asfaltamento, e o resultado é exatamente um rastro interminável de lama, que dura em média, de novembro a março, quando dá lugar a poeira intensa.

Em 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro inaugurou 102 km da rodovia, e nem assim o caos foi minimizado.

Além do risco e transtorno para o motorista, outro grande problema gerado foi o desmatamento em toda a área bastante criticado por indígenas e ambientalistas. Apesar da atual situação da rodovia, o Governo Federal não se manifestou sobre qualquer plano efetivo de retomada da obra, apenas um grupo de trabalho que discute desde agosto de 2023 um plano de reconstrução da BR319 que não saiu do papel.

No Maranhão a rodovia passa por 11 municípios: Barão de Grajaú, São João dos Patos, Orozimbro, Pastos Bons, São Domingos do Azeitão, Loreto, São Raimundo das Mangabeiras, Balsas, Riachão, Carolina, e Estreito.

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