Três deputados maranhenses votam contra manutenção da prisão de Chiquinho Brazão

Por 277 votos favoráveis, a Câmara dos Deputados manteve a prisão em flagrante e sem fiança do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), detido no dia 24 de março pela Polícia Federal acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. No saldo, houve ainda 129 votos contra a prisão e 28 abstenções.

Dos 18 parlamentares maranhenses, apenas três votaram pela liberdade do colega. Além da deputada Detinha (PL), também votaram Alan Garcez (PP) e pastor Gil (PL).

Sobre o caso

O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador e foi preso apenas em 2024, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

O Plenário da Câmara acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ),  de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.

 

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